Nanoplásticos: o que são e seu impacto ambiental

Na atualidade, a preocupação com a poluição plástica é crescente e a atenção tem se voltado para um desafio ainda mais complexo: os nanoplásticos.

Essas partículas ultrafinas, invisíveis a olho nu, estão se tornando uma ameaça silenciosa ao equilíbrio ecológico. Quer saber mais sobre este assunto?

Neste artigo, vamos desbravar o universo dos nanoplásticos, entendendo o que são e avaliando o impacto que exercem em nosso ecossistema.

Acompanhe!

O que são nanoplásticos?

Os nanoplásticos, embora minúsculos em escala, representam uma ameaça para o nosso planeta. Com dimensões na ordem de milionésimos de milímetro, essas partículas derivam da degradação de plásticos maiores, transformando-se em fragmentos invisíveis a olho nu.

Sua origem pode ser rastreada desde embalagens cotidianas até produtos de cuidado pessoal, desencadeando uma problemática que transcende o visível.

De uma contaminação de corpos d’água até a possível interferência nos solos, essas partículas podem afetar negativamente a biodiversidade e os ciclos naturais.

De que forma eles vão parar no meio ambiente?

A trajetória dos nanoplásticos, do seu ponto de origem até diversos espaços do meio ambiente, é uma jornada que envolve diversos caminhos.

A quebra de plásticos maiores é uma das principais fontes, resultando em fragmentos que, muitas vezes, são tão pequenos que escapam dos processos de filtragem convencionais. Veja abaixo como essa proliferação ocorre:

  • Fragmentação de plásticos maiores: seja através da exposição prolongada à luz solar, condições atmosféricas adversas ou processos mecânicos, os plásticos de maior porte gradualmente se desintegram em fragmentos cada vez menores. Essa fragmentação contínua é o catalisador para a disseminação dessas partículas no ambiente;
  • Lavagem de roupas sintéticas: tecidos como poliéster e nylon liberam partículas microscópicas durante a lavagem, sendo transportadas pelos sistemas de esgoto até rios e oceanos. Esse processo aparentemente inofensivo é uma via significativa para a contaminação do meio aquático;
  • Produtos de cuidado pessoal: esfoliantes e cremes, muitas vezes contêm microesferas plásticas que, ao serem enxaguadas, contribuem para a carga de nanoplásticos nos corpos d’água. Essas pequenas esferas, inicialmente projetadas para esfoliação, acabam por se tornar uma fonte inadvertida de contaminação;
  • Dispersão atmosférica e terrestre: além das rotas aquáticas, também podem se dispersar através do ar e atingir ecossistemas terrestres. Processos como a queima de resíduos plásticos liberam partículas microscópicas que podem ser transportadas pelo vento, depositando-se em solos distantes e ampliando ainda mais sua presença.

Compreender as várias vias pelas quais os nanoplásticos ingressam no meio ambiente é crucial para a formulação de estratégias eficazes de mitigação.

No próximo tópico, exploraremos os impactos concretos que esses resíduos causam em nossos ecossistemas e, por extensão, em nossa própria saúde.

Quais os impactos causados pelos nanoplásticos?

A disseminação dos nanoplásticos, proveniente de fontes variadas, resulta em uma série de consequências ambientais que exigem atenção imediata. Entre os exemplos de impactos, estão:

Poluição aquática pervasiva

A presença disseminada de nanoplásticos em corpos d’água é uma ameaça significativa para a saúde dos ecossistemas aquáticos.

Essas partículas podem ser ingeridas por organismos marinhos, desde plânctons até peixes de maiores dimensões. A cascata trófica amplia a disseminação desses resíduos, ameaçando a biodiversidade e comprometendo a qualidade da água.

Contaminação terrestre e prejuízo à biodiversidade

Quando depositados no solo, afetam diretamente a vida terrestre. Organismos do solo, plantas e animais são suscetíveis à presença dessas partículas, comprometendo a saúde do ecossistema.

A biodiversidade, essencial para a estabilidade e resiliência dos ecossistemas, encontra-se ameaçada pela contaminação silenciosa dessas diminutas partículas.

Desafios para a cadeia alimentar

Estes resíduos, ao se infiltrarem na cadeia alimentar, apresentam um desafio considerável para a segurança alimentar global.

Organismos marinhos contaminados por essas partículas são consumidos por seres humanos, criando uma via de exposição que amplifica os riscos potenciais associados à ingestão de alimentos contaminados por nanoplásticos.

Como a economia circular reduz a circulação de nanoplásticos? 

A economia circular ajuda a reduzir a circulação de nanoplásticos porque promove a inovação em design, produção e processos, levando ao desenvolvimento de produtos mais duráveis, eficientes e sustentáveis.

Esse desenvolvimento de tecnologia sustentável também possibilita a redução da quantidade de resíduos gerados, diminuindo, assim, a pressão sobre aterros sanitários e incineradores. Isso, por sua vez, limita:

  • Poluição do solo;
  • Contaminação da água;
  • Emissão de gases causadores do efeito estufa.

Por isso, além de liderar na implementação da economia circular, a BluestOne adota uma abordagem integrada e responsável em relação ao meio ambiente, ao bem-estar dos colaboradores e à qualidade de seus processos.

A empresa não se limita à transformação eficiente de materiais, mas busca ativamente minimizar seus impactos ambientais. Isso inclui a preservação e o cuidado de áreas naturais, bem como o apoio a projetos de conservação de animais ameaçados de extinção.

A BluestOne reconhece que sua responsabilidade vai além dos muros da fábrica e se estende ao nosso ecossistema global.

Quer saber mais detalhes de como agimos no presente para salvar o futuro?

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