A Segurança dos funcionários começa no projeto da planta. Está na escolha do maquinário, na rota dos caminhões, na especificação dos EPIs, na sinalização das áreas de risco. Exige método, atenção diária e participação de todas as áreas da indústria.
Na BluestOne, ações como a SIPAT fazem parte dessa rotina. A semana é dedicada a reforçar protocolos, simular situações críticas e revisar procedimentos com quem atua diretamente na operação. Mais do que informar, é momento de alinhar prática e conduta.
Neste conteúdo, reunimos os pilares que estruturam a segurança dos funcionários na indústria, do planejamento à execução. Porque uma operação só é eficiente quando também é segura. Quer saber mais? Continue a leitura!
O que dizem as normas sobre segurança dos funcionários
A base legal que orienta a segurança dos trabalhadores no Brasil está na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), especialmente nos artigos 154 a 201. A partir desses dispositivos, o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) estabelece as Normas Regulamentadoras (NRs), um conjunto de diretrizes obrigatórias que definem as condições mínimas de segurança e saúde no ambiente de trabalho.
Atualmente, existem 38 NRs em vigor, cobrindo diferentes aspectos da relação entre pessoas, equipamentos, espaços e processos industriais. Algumas das mais aplicadas no contexto fabril são:
- NR 6 – Equipamentos de Proteção Individual (EPI): estabelece a obrigação da empresa de fornecer, gratuitamente, EPIs adequados e em perfeito estado. Além disso, determina que os trabalhadores devem ser treinados sobre o uso, conservação e substituição desses equipamentos.
- NR 10 – Segurança em instalações e serviços em eletricidade: trata da prevenção de acidentes em atividades com energia elétrica, exigindo capacitação técnica específica e medidas de controle de risco;
- NR 12 – Segurança no trabalho com máquinas e equipamentos: estabelece requisitos técnicos para garantir que os equipamentos industriais sejam projetados, operados e mantidos de forma segura. Inclui dispositivos de parada de emergência, proteções móveis e sinalizações específicas;
- NR 23 – Proteção contra incêndios: obriga a empresa a manter rotas de fuga sinalizadas, saídas de emergência desobstruídas, extintores acessíveis e treinamentos regulares com foco em evacuação e resposta a emergências;
- NR 26 – Sinalização de segurança: determina o uso de cores padronizadas e placas para comunicar riscos visuais no ambiente industrial, como áreas inflamáveis, pontos de perigo mecânico ou zonas de circulação restrita;
- NR 33 – Segurança e saúde nos trabalhos em espaços confinados: exige autorização formal, avaliação prévia de riscos e a presença de equipe de resgate para trabalhos em tanques, silos ou galerias;
- NR 35 – Trabalho em altura: regulamenta qualquer atividade executada acima de dois metros do nível inferior, exigindo ancoragens, cintos de segurança e um treinamento específico para cada tipo de risco.
Essas normas têm força legal e o seu descumprimento pode gerar autuações, interdições e responsabilização civil ou criminal, conforme o grau da infração. Mais do que evitar penalidades, segui-las é uma forma de garantir estabilidade operacional e proteger o ativo mais importante de qualquer indústria: as pessoas.
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A importância do uso de EPIs e sinalizações na rotina industrial
EPIs e sinalizações são parte do desenho físico da segurança. O uso correto dos equipamentos de proteção, aliado a uma sinalização bem posicionada e compreensível, reduz drasticamente os riscos de acidentes.
Entre os EPIs mais comuns em ambientes industriais estão:
- Capacete de segurança;
- Protetor auricular;
- Luvas específicas para cada atividade;
- Botas com biqueira de aço;
- Óculos de proteção;
- Máscaras ou respiradores, quando aplicável.
Já a sinalização precisa ser visível, intuitiva e atualizada. Ela indica áreas de risco, trajetos de evacuação, locais com produtos inflamáveis, pontos de apoio e orientações específicas sobre condutas em determinadas áreas da planta.
Mas nada disso funciona se for tratado como uma formalidade. A segurança depende de aplicação real, com orientação contínua e fiscalização constante.
SIPAT: o que é e por que tem papel importante na indústria
A SIPAT (Semana Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho) é uma das principais ações coordenadas pela CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes), prevista na NR 5 do Ministério do Trabalho. A norma determina que todas as empresas com CIPA constituída, o que inclui indústrias com grau de risco elevado ou número significativo de funcionários, devem realizar a SIPAT ao menos uma vez por ano.
Também é uma oportunidade de aproximar a equipe dos temas de saúde ocupacional, ergonomia e bem-estar no ambiente de trabalho. Isso fortalece o envolvimento coletivo e ajuda a criar um ambiente mais consciente e colaborativo.
Ao longo da semana, são realizadas atividades como:
- Treinamentos práticos sobre uso de EPIs, primeiros socorros e evacuação de emergência;
- Simulações de acidentes e resposta a cenários críticos;
- Palestras técnicas sobre ergonomia, saúde ocupacional, manuseio seguro de produtos químicos ou trabalho em altura;
- Dinâmicas e ações educativas para reforçar o conteúdo de forma acessível e integrada à rotina da planta.
A SIPAT não substitui treinamentos obrigatórios nem resolve falhas estruturais de segurança. Ela funciona como um ponto de reforço, um espaço de escuta, atualização e participação. Quando bem planejada, ela se conecta com os riscos reais de cada setor e evita que a segurança seja tratada como algo externo à operação.
Como a BluestOne estrutura a segurança dos funcionários
Na BluestOne, segurança é responsabilidade compartilhada. Todas as áreas operacionais atuam de forma integrada para garantir um ambiente de trabalho seguro, estável e eficiente.
A empresa segue rigorosamente as principais Normas Regulamentadoras, com aplicação prática nos fluxos produtivos e constante atualização dos procedimentos internos. Os EPIs são disponibilizados conforme a função, com orientações claras e monitoramento diário do uso.
A SIPAT é realizada anualmente com foco nos riscos reais de cada área da operação. Em vez de ações genéricas, os treinamentos e atividades são adaptados ao contexto da BluestOne, envolvendo diretamente os colaboradores em discussões, testes e simulações.
Além disso, a empresa mantém sinalizações atualizadas, sistemas de prevenção em funcionamento e uma rotina de inspeções técnicas e auditorias internas. Tudo isso reforça o compromisso com a integridade da equipe e a continuidade da operação.
Cuidar da segurança dos funcionários é, para a BluestOne, um princípio de gestão industrial. Porque nenhuma transformação sustentável acontece sem pessoas protegidas, treinadas e envolvidas no processo.
Acompanhe em nossas redes as ações da SIPAT 2025 da BluestOne e veja de perto como estamos reforçando o cuidado com quem faz a transformação acontecer.